Defesa de Daniel Vorcaro Contesta Acusações em Nota
Em resposta às acusações que levaram a medidas judiciais contra o Banco Master, a defesa de Daniel Vorcaro divulgou uma nota detalhada no sábado, 21 de novembro de 2025. O documento refuta as alegações de fraude envolvendo consignados e apresenta evidências que sustentam a posição da defesa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A nota enfatiza que as carteiras em questão foram adquiridas previamente por terceiros, uma prática comum no mercado, e que o Banco Master não captou diretamente os empréstimos consignados.
Detalhes da Nota de Defesa
A defesa argumenta que as carteiras foram adquiridas por terceiros que atuavam na originação de créditos, uma prática comum no mercado financeiro. O contrato firmado entre o Banco Master e a Tirreno Consultoria Promotoria de Crédito e Participações S.A., de 5 de dezembro de 2024, regulamenta essa parceria estratégica, estabelecendo responsabilidades, garantias e procedimentos para a correção, substituição ou recompra de créditos não em conformidade.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O contrato permite a substituição das carteiras originadas por terceiros e a recompra do saldo remanescente, caso necessário, garantindo a boa-fé do Banco Master.
Evidências Apresentadas na Nota
A defesa destaca que as carteiras cedidas foram devidamente registradas na B3 (Bolsa de Valores) e que o BRB confirmou a liquidação ou substituição de mais de R$ 10 bilhões dos créditos questionados, reduzindo significativamente a exposição direta ao Banco Master.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
O Banco Central também reconheceu a ausência de irregularidades nas operações originadas internamente ao Banco Master, não abrindo qualquer processo punitivo contra Daniel Vorcaro, conforme evidenciado pela certidão negativa de processos administrativos.
Conclusão da Defesa
A defesa conclui que as alegações de fraude de R$ 12,76 bilhões são infundadas. As medidas cautelares, consideradas injustas e desnecessárias, levaram o Banco Central a decretar a liquidação extrajudicial do Banco Master, mesmo diante da venda do banco amplamente noticiada.
A defesa enfatiza que as carteiras nunca foram transferidas definitivamente ao BRB, e que as operações originadas internamente ao Banco Master historicamente não apresentaram indícios de irregularidades, conforme reconhecido pelo Banco Central.
