Daniel Bassan, presidente do UBS na América Latina, vê otimismo no mercado brasileiro com aumento de investimentos estrangeiros. Corretores do UBS impulsionam interações
Um aumento contínuo de investimentos estrangeiros tem impulsionado recordes de fechamento no mercado de ações brasileiro, gerando otimismo entre profissionais do setor financeiro. O presidente do Grupo UBS no Brasil e responsável pela América Latina, Daniel Bassan, comentou sobre essa dinâmica em uma entrevista ao programa Capital Insights.
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Bassan relatou um crescimento no número de investidores presentes nas conferências organizadas pelo UBS ao longo do ano, tanto no Brasil quanto no exterior. Muitos desses investidores buscaram reuniões com empresas brasileiras, demonstrando interesse direto no mercado local.
A corretora do UBS, responsável por 17% do volume de negociações na bolsa, tem sido um canal importante para essa interação.
O executivo destacou uma tendência de “realocação global de capital”, com investidores buscando mercados emergentes. Ele acredita que o Brasil poderia se beneficiar ainda mais desse fluxo, aproveitando as oportunidades existentes. A análise considera o cenário geopolítico global e o surgimento de novas economias, como as verde e digital.
Apesar de reconhecer os desafios macroeconômicos, especialmente os fiscais, Bassan informou que cerca de R$ 30 bilhões entraram no mercado brasileiro, representando mais de 50% do capital da bolsa. Ele enfatiza que o sucesso de uma nova oferta de ações depende da oferta de grandes volumes de ações, na casa dos bilhões, para atender à demanda por liquidez.
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Em relação aos setores com maior potencial de atração, Bassan mencionou energia elétrica, saneamento, seguros, tecnologia e data centers. Ele acredita que esses setores se beneficiarão do crescimento econômico, especialmente em áreas como a verde e a digital.
Bassan também comentou sobre a solidez do sistema bancário brasileiro, ressaltando que a liquidação do Banco Master, ocorrida recentemente, não representa um risco sistêmico para outros bancos de médio porte. No entanto, admite a possibilidade de um impacto temporário no custo do crédito ou dos serviços bancários.
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