Dan Ives avalia que EUA lideram corrida à IA, impulsionada por Jensen Huang e Nvidia. Análise comparativa com bolha de 1999 alerta para riscos.
Dan Ives, analista da Wedbush, avalia que os Estados Unidos estão à frente da China na corrida tecnológica da inteligência artificial, um cenário impulsionado por Jensen Huang, considerado o “padrinho da IA”. Ives destacou que os resultados da Nvidia representam um momento crucial para a revolução da IA e para o desempenho das ações de tecnologia.
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A posição dos EUA na liderança é notável, especialmente considerando um intervalo de 30 anos.
Ives enaltece que a situação atual se assemelha ao início da revolução digital de 1996, caracterizada por inovação estruturada e fundamentos sólidos. Em contraste, o ano de 1999 foi marcado por especulação e a formação da “bolha pontocom”, com empresas avaliadas inflacionadamente apenas por possuírem o domínio “.com”.
A diferença crucial reside no fato de 1996 ter sido um ponto de partida genuíno, enquanto 1999 refletiu desconfiança e especulação.
Com uma projeção de receita de US$ 65 bilhões para o trimestre, a Nvidia superou as expectativas dos analistas, aliviando preocupações sobre o futuro do setor de IA. Brian Mulberry, da Zacks Investment Management, ressaltou a forte demanda por hardware da Nvidia, especialmente em grandes centros de dados.
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A empresa se encontra em uma posição vantajosa em relação a concorrentes como AMD e Broadcom.
Apesar do sucesso da Nvidia, alguns analistas expressam preocupações sobre a sustentabilidade e a eficiência energética dos investimentos em IA. Burry, em suas análises no X (antigo Twitter), apontou que o chip A100 da Nvidia consome de 2 a 3 vezes mais energia do que os chips mais recentes, como o H100.
Ele questiona a eficiência energética da Nvidia, comparando os H100 com os chips Blackwell, que são 25 vezes menos eficientes em termos de consumo de energia.
A trajetória da Nvidia na IA levanta questões sobre o futuro do setor, com foco na sustentabilidade e na eficiência energética dos investimentos. A análise comparativa com a bolha pontocom de 1999 serve como um alerta sobre os riscos de crescimento excessivo e especulação no mercado de tecnologia.
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