O ex-procurador Deltan Dallagnol entrou com uma ação popular na Justiça Federal de Curitiba, em 19 de novembro de 2025. A ação visa a União, o Presidente (PT), a Primeira-Dama Janja Lula da Silva e as empresas responsáveis pela locação do barco utilizado para hospedar a comitiva presidencial durante a 30ª Conferência das Nações Unidas para Mudança do Clima (COP30).
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O documento da ação está disponível em formato PDF (2 MB).
Alegações da Ação
Dallagnol e o vereador André de Oliveira (Novo-SC) argumentam que a Presidência poderia ter optado por utilizar um barco da Marinha, o que teria representado uma opção mais econômica. A ação destaca que o casal presidencial incorreu em gastos diários de R$ 5.300, com sigilo sobre o custo total da estadia.
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A petição também levanta questões sobre o elevado consumo de diesel pelo iate e a emissão de poluentes.
Requerimentos da Ação
A ação judicial solicita a divulgação dos contratos firmados com as empresas envolvidas no aluguel do barco e a suspensão de todos os pagamentos. Além disso, é demandada a devolução integral dos recursos utilizados para o aluguel do iate, com todas as correções necessárias, buscando o ressarcimento do que foi considerado um “mau uso de dinheiro público”.
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Resposta Presidencial e Detalhes do Iana 3
O Palácio do Planalto informou que a utilização de um barco da Marinha foi considerada inadequada. A assessoria presidencial esclareceu que o “Iana 3”, um barco-hotel regional com características típicas das embarcações amazônicas, foi escolhido.
A estimativa é que o Iana 3 consumisse, no mínimo, 4.000 litros de diesel para o trajeto de Manaus (AM) até Belém (PA) e o retorno. O barco, fabricado entre 2010 e 2011, possui 3 andares e 45 metros de comprimento por 8 metros de largura, com ar condicionado em todas as instalações.