Tensão Diplomática em Torno da Cúpula do G20 de 2026
O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, respondeu no domingo, 30 de novembro de 2025, às declarações do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a cúpula do G20 que será realizada em Miami, Flórida, em 2026. Em uma declaração oficial, Ramaphosa reiterou a posição da África do Sul como membro fundador do grupo, enfatizando que o país “permanece um integrante pleno, ativo e construtivo do G20”.
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A resposta veio em meio a tensões diplomáticas crescentes.
Alegações e Refutações
Trump havia levantado alegações sem provas, alegando que o governo sul-africano, majoritariamente negro, perseguia a minoria branca. Ramaphosa classificou essas afirmações como “desinformação flagrante”, refutando as acusações de que o país estaria cometendo “genocídio contra os africâneres” – descendentes de colonos holandeses – e confiscando terras de cidadãos brancos.
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A retórica do presidente americano gerou preocupação internacional.
Disputa sobre a Presidência Rotativa
A disputa se intensificou com alegações sobre a entrega da presidência rotativa do G20. Trump afirmou que a África do Sul não seria convidada à próxima cúpula devido à recusa em entregar a presidência a um representante da embaixada americana, presente na cerimônia de encerramento em Joanesburgo.
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No entanto, a África do Sul insiste que um funcionário da embaixada americana recebeu a presidência.
Participação e Laços Constructivos
Apesar da crise diplomática, Ramaphosa destacou a participação ativa de empresas e grupos da sociedade civil dos EUA em eventos relacionados ao G20 em Joanesburgo, em novembro. Ele enfatizou o valor desses laços construtivos, afirmando que a África do Sul “continuará a trabalhar dentro da estrutura do G20”.
