Cury Apresenta Resultados Positivos no Terceiro Trimestre de 2025
A Cury registrou um lucro líquido de R$ 282 milhões no terceiro trimestre de 2025, demonstrando um crescimento expressivo de 56,8% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro líquido atribuído aos acionistas alcançou R$ 255 milhões, com um aumento anual de quase 50%.
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A empresa também obteve uma margem líquida de 20% e um Retorno sobre o Patrimônio (ROE) de 70,6%, evidenciando sua eficiência operacional.
Desempenho Financeiro Notável
O Ebtida ajustado da Cury atingiu R$ 340 milhões, representando um aumento de 53,7% na comparação anual. Esse resultado positivo reflete a capacidade da empresa de gerar caixa e otimizar seus investimentos. A companhia também alcançou R$ 1,8 bilhão em vendas líquidas, impulsionadas pela forte demanda por moradias populares.
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Fatores Contribuintes para o Crescimento
O vice-presidente comercial da Cury, Leonardo Mesquita, atribuiu o desempenho positivo à capacidade da empresa de se adaptar a mudanças no sistema de repasses da Caixa, que ocorreram no ano anterior. “Quando chegamos ao atual número, vemos que nos adequamos a essa nova realidade”, explicou Mesquita, destacando que a empresa está em franco crescimento e gerando caixa.
Modelo de Negócios e Vendas
A Cury adota um modelo de negócios inovador, vendendo antes de construir, o que proporciona maior previsibilidade do desempenho futuro. A empresa lançou 9 empreendimentos com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,986 bilhões, com um preço médio de unidades lançadas de R$ 291,6 mil, representando uma redução de 3,6% em comparação ao mesmo período de 2024.
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As vendas líquidas também cresceram 27,1% na comparação anual.
Dividendos e Perspectivas Futuras
Devido ao seu desempenho, a Cury pagou R$ 200 milhões em dividendos em outubro, elevando o total do ano para R$ 529 milhões. A empresa planeja continuar pagando dividendos anualmente, mas está aguardando definições da legislação em relação à tributação sobre lucros e dividendos.
Um projeto de lei prevê a volta da tributação sobre esses valores a partir de 2026, com uma alíquota de 10% sobre lucros e dividendos acima de R$ 50 mil por mês.
O estoque total encerrou o trimestre em R$ 2,678 bilhões, com 98% das unidades ainda em construção.
