A Alba Movimentos informou que sua Quarta Assembleia Continental será realizada entre os dias 6 e 9 de maio do próximo ano em Havana, capital de Cuba. O evento abordará o tema “Cem anos caminhando com Fidel”, em homenagem ao centenário de nascimento do comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro.
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A entidade declara que almeja transformar a Assembleia em um ambiente que prenuncie o futuro do nosso continente, em consonância com os povos que consideram que as únicas contradições para o destino da América Latina e do Caribe são a miséria, a exploração, o analfabetismo, a falta de terras, os salários precários, o desemprego, as políticas de repressão contra as classes trabalhadoras, camponesas e estudantes, a discriminação contra mulheres, negros, indígenas e a comunidade LGBTIQ+, a opressão das oligarquias, o desvio de suas riquezas por parte de monopólios imperialistas, a sufocação dos intelectuais e artistas, a ruína dos pequenos produtores devido à concorrência externa, o subdesenvolvimento econômico, a ausência de estradas, hospitidades, moradias, escolas ou indústrias, a submissão ao imperialismo, a perda da soberania nacional e a traição à pátria.
Alba declara que a seleção de Cuba não foi fortuita, ou seja, não se tratou de uma busca por um local que proporcionasse todas as vantagens materiais para a reunião mais importante da nossa organização.
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A situação de Cuba é, ao contrário, marcada pelos momentos mais críticos de sua história recente, consequência da política criminosa de hostilidade do governo dos EUA, que a ilha ainda paga por se opor à dominação estadunidense.
Ao escolher Cuba como local para as atividades finais da Quarta Assembleia Continental, os Movimentos da Alba emitem uma declaração política: denunciam os efeitos asfixiantes do bloqueio americano, que representam um genocídio em desenvolvimento contra o povo cubano.
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O bloqueio visa impor um custo elevado à sua inflexibilidade, buscando penalizar todo o movimento popular e social na América Latina e no Caribe. Por isso, os Movimentos da Alba aderem à frase proferida em 1893 por José Martí, Herói Nacional da Independência de Cuba, e proclamam, sem hesitação e convictos da responsabilidade que isso implica, que “Quem se levanta com Cuba hoje, se levanta para sempre”.
A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio para os Povos (Alba- TCP) celebrou, em dezembro de 2024, 20 anos de existência. Após um período de expansão e articulação do socialismo nos seus primeiros 10 anos, com o avanço da extrema-direita, a aliança entrou em uma fase de defesa dos processos revolucionários e enfrenta desafios para o próximo ciclo: expor os ataques contra a esquerda e ampliar seu poder não apenas na região, mas também em diversos espaços políticos.
A Alba surgiu em Havana, por iniciativa de Fidel e do líder boliviano Hugo Chávez, que eram as principais referências nas lutas anticapitalistas da América Latina. Ambos articularam internacionalmente com governos e movimentos em prol de uma nova sociedade e fortaleceram a aliança.
Fonte por: Brasil de Fato
