Tribunal argentino decreta confisco de 20 propriedades de Cristina Fernández de Kirchner. Julgamento por fraude continua com ex-presidente sob prisão domiciliar
Um tribunal argentino ordenou o confisco de 20 propriedades ligadas à ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner e sua família. A decisão ocorre como parte do processo judicial em curso por fraude, conforme reportado pela mídia local nesta terça-feira (18).
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Fernández, uma figura política de esquerda com um histórico de dois mandatos presidenciais, além de participações como vice-presidente, senadora e primeira-dama, permanece sob prisão domiciliar desde junho, após ser acusada de envolvimento em irregularidades.
O caso central, conhecido como o escândalo dos “Cadernos”, acusa a ex-presidente e 86 ex-funcionários de terem participado de uma rede ilícita. Essa rede teria recebido subornos de empresários em troca de contratos governamentais vantajosos. Fernández e seus aliados negam veementemente as acusações de corrupção.
A investigação foi intensificada após a descoberta de cadernos, mantidos por um ex-funcionário, que detalhavam supostas entregas de dinheiro e reuniões. Testemunhos apontam que Fernández e seu falecido marido, Néstor Kirchner, que governou de 2003 a 2007, desempenharam papéis centrais no esquema.
Além da ex-presidente, outros réus incluem ex-ministros e executivos de grandes empresas dos setores de construção, energia e transporte. Vários líderes empresariais se apresentaram como “arrependidos” em troca de anistia judicial, revelando detalhes sobre o sistema de propinas que supostamente financiou o movimento peronista.
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