Crise no controle aéreo dos EUA causa cancelamento de voos. Governo pede redução de 10% em 40 aeroportos devido à falta de controladores aéreos. Situação é resultado de paralisação governamental
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (5) que solicitará às companhias aéreas que comecem a cancelar voos a partir de sexta-feira, em um esforço para diminuir a pressão sobre o controle aéreo. A medida ocorre em meio à longa paralisação governamental, que marca o 36º dia e é a mais longa da história americana.
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A crise se deve à falta de acordo entre republicanos e democratas no Congresso para aprovar um novo orçamento. A paralisação afeta milhares de funcionários federais, incluindo controladores aéreos, que estão em licença não remunerada.
Segundo o secretário de Transportes, Sean Duffy, a redução da capacidade aérea será de 10% em 40 aeroportos, incluindo os mais movimentados do país. A justificativa é a necessidade de diminuir o número de voos sob supervisão, devido à escassez de controladores aéreos, estimada em 2 mil.
“Estamos com falta de 2 mil controladores aéreos”, explicou Duffy, ressaltando a urgência de reduzir a pressão sobre as equipes. A agência que regula o tráfego aéreo, a FAA, busca colaborar com as companhias aéreas para evitar o agravamento da situação.
Bryan Bedford, chefe da FAA, declarou: “Podemos tomar medidas hoje para evitar que a situação piore”. A agência expressou a esperança de que a colaboração com as companhias aéreas seja eficaz.
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A FAA acrescentou: “Hoje o sistema é extremamente seguro e continuará sendo amanhã. E, se a pressão continuar aumentando mesmo depois de tomarmos essas medidas, voltaremos e adotaremos medidas adicionais.”
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