Crise no Congresso gera dúvidas sobre projetos do Palácio do Planalto. Gleisi Hoffmann garante diálogo com Hugo Motta e Davi Alcolumbre.
A crise envolvendo o Congresso Nacional levanta dúvidas sobre a conclusão de projetos prioritários do Palácio do Planalto até o fim do ano. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, assegura que a relação com os presidentes da Câmara, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, permanece institucional, apesar das divergências políticas.
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O governo busca manter o diálogo para avançar com as pautas.
Recentemente, Gleisi Hoffmann se reuniu com Hugo Motta para definir as prioridades do governo. Entre elas, destacam-se a proposta que altera benefícios fiscais e a legislação que pune devedores morosos. O governo enfatiza a urgência na votação da última proposta, considerando a megaoperação contra sonegadores.
A situação no Congresso pode gerar novas “pautas-bomba” com consequências negativas para as finanças públicas. Projetos como o orçamento de 2026 e a lei de responsabilidade fiscal estão sob risco de não serem aprovados. Interlocutores do Planalto indicam que o presidente Lula pretende dialogar com Davi Alcolumbre para reduzir as tensões, especialmente em relação à indicação de Messias.
A recente derrubada da maior parte dos vetos presidenciais à lei de licenciamento ambiental gerou reclamações de Davi Alcolumbre, que negou que a análise fosse um gesto político isolado. Gleisi Hoffmann expressou sua insatisfação nas redes sociais, criticando a atitude do Congresso em contraposição aos esforços do governo na COP 30. “Uma péssima notícia”, concluiu.
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O governo avalia diferentes caminhos para superar a crise, incluindo o recurso à justiça contra trechos considerados inconstitucionais e a retomada de vetos por meio de Medida Provisória ou atos do Executivo. Decretos e portarias serão estudados em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente.
A questão das emendas individuais também é um ponto de atenção, com cerca de 67% das emendas de 2025 já pagas, um percentual considerado insuficiente por parte do Congresso.
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