Crise Hídrica em SP: Nível dos Reservatórios em 19,7% e Medidas Urgentes!

Crise hídrica em São Paulo: reservatórios atingem 19,7% com medidas emergenciais. Arsesp implementa plano de contingência devido à redução no Sistema Integrado Metropolitano (SIM)

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(Imagem de reprodução da internet).

Crise Hídrica em São Paulo: Nível dos Reservatórios Continua Baixo

O nível de água disponível nos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo permanece preocupante, situando-se em 19,7% nesta terça-feira, 9 de dezembro de 2025, após chuvas isoladas no dia anterior. A situação é acompanhada de perto pelas autoridades estaduais, devido à redução contínua do nível do Sistema Integrado Metropolitano (SIM).

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Em 24 de outubro, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) implementou um plano de contingência com o objetivo de diminuir o consumo. Na época, o “volume útil” do SIM estava em 28,7%. Desde então, a medida de contingência permanece na “faixa 3”.

A Sabesp, empresa de abastecimento privatizada em julho de 2024 pelo governador (Republicanos), está reduzindo a pressão da água por 10 horas diárias. Essa redução será estendida para 12 horas caso o nível do sistema integrado caia abaixo de 22,8%.

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O “volume útil” representa a diferença entre o volume total de água nos reservatórios e o “volume morto”, que se encontra abaixo do nível de captação normal e necessita de bombeamento para ser utilizado.

A escassez hídrica é resultado da falta de chuvas. As faixas do plano de contingência de São Paulo são dinâmicas e ajustadas com base na avaliação do comportamento do sistema integrado. As faixas atuais são:

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A mudança de faixa –com aumento do tempo de redução da pressão– só ocorre quando o nível se mantém abaixo do limite por 7 dias consecutivos. Para retornar a uma faixa anterior, com a diminuição mais branda do tempo de redução de pressão, é preciso que o nível se mantenha acima do limite por 14 dias consecutivos.

Quando o plano de contingência foi implementado, o Sistema Cantareira –principal fonte de água da região metropolitana de São Paulo, que abastece 9 milhões de pessoas– já apresentava seu menor nível em 9 anos, operando com 24,2% de seu “volume útil”.

O nível atual é de 19,7%.

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