Crescimento econômico impulsiona aumento de emissões globais, aponta OCDE. Relatório da OCDE identifica China, Índia e Arábia Saudita como grandes contribuintes
Um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta quinta-feira (6), identifica o crescimento econômico, especialmente em países emergentes, como o principal fator por trás do aumento das emissões de gases do efeito estufa em escala global.
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A organização, composta por 38 Estados membros, apresenta suas conclusões no “Observatório da Ação Climática” de 2025.
Os “países parceiros” – termo utilizado pela OCDE – incluem economias emergentes com emissões em constante ascensão, como China, Índia e Arábia Saudita. Esses países contribuem significativamente para o aumento das emissões globais. Em contrapartida, países onde a redução das emissões é mais notável são Indonésia e África do Sul, apresentando diminuições em seus níveis de emissão.
A OCDE ressalta que a chave para combater o aquecimento global reside na redução das emissões. Cada aumento de um décimo de grau na temperatura global acarreta consequências negativas para a biodiversidade, o ciclo da água e a frequência de desastres naturais.
O relatório enfatiza que, nos países parceiros, o crescimento populacional e o forte crescimento econômico têm maior peso do que os avanços na eficiência energética.
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Análises da OCDE revelam que, entre 2015 e 2023, nos países onde as emissões aumentaram 19,3%, o crescimento do consumo de energia é o principal responsável por um aumento de 29,5%. Esse crescimento supera em muito o aumento da população (+5,6%).
A organização também observa um ressurgimento da energia térmica proveniente do carvão, apesar da presença recorde de energias renováveis em alguns países.
Os países da OCDE, com economias industrializadas há mais tempo, têm conseguido reduzir suas emissões através da melhoria da eficiência energética e do uso de fontes de energia mais limpas, mantendo seu crescimento econômico e demográfico. Entre 2015 e 2023, suas emissões diminuíram 11,3%.
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