Crescimento Econômico dos EUA: Expectativas e Desafios

A economia dos Estados Unidos deverá apresentar um crescimento moderado no próximo ano. Uma pesquisa da Associação Nacional para Economia Empresarial, realizada entre 3 e 11 de novembro com 42 analistas, projetou um crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB), um aumento em relação à estimativa de 1,8% da pesquisa anterior de outubro.

A expectativa de crescimento de 2% representa um avanço em relação a previsões anteriores, impulsionado principalmente pelo aumento dos gastos pessoais e do investimento das empresas. No entanto, o painel de analistas alerta para desafios que podem limitar o ritmo do crescimento.

Impactos Tarifários e Imigração

Os analistas identificaram os novos impostos de importação implementados pelo governo Trump como o principal risco negativo para a economia americana. Eles consideram tanto a probabilidade de aplicação dessas tarifas quanto o impacto potencial sobre o crescimento econômico.

Além dos impostos de importação, a aplicação mais rigorosa da lei de imigração também foi apontada como um fator que pode frear o crescimento econômico. A pesquisa destaca a importância da produtividade como um dos principais impulsionadores para superar as expectativas de crescimento.

Previsões de Inflação e Taxa de Juros

A expectativa para a inflação no final do ano é de 2,9%, ligeiramente inferior à previsão de 3% da pesquisa anterior. A inflação deve cair para 2,6% no ano seguinte, com as tarifas contribuindo com um impacto entre 0,25% e quase 0,75% nesse valor.

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Dados da ADP Revelam Recuperação Gradual no Mercado de Trabalho dos EUA

Em relação à taxa de juros, o Federal Reserve (Fed) é esperado para realizar um corte de 0,25 ponto percentual em dezembro. A redução nos custos dos empréstimos deve se estender a apenas 0,5 ponto percentual no próximo ano, aproximando-se do que é considerado uma taxa neutra para a política monetária.

Mercado de Trabalho

O mercado de trabalho deve apresentar um crescimento modesto, com a criação de aproximadamente 64.000 empregos por mês. A taxa de desemprego deve subir para 4,5% no início de 2026 e permanecer nesse patamar até o final do ano.