Comissão decide convocar ex-ministros da Previdência que atuaram de 2015 a 2025.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura fraudes em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está programando o depoimento do ex-ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni. O encontro está marcado para o dia 6 de novembro, conforme acordo entre os membros da comissão, que buscam ouvir ex-ministros da Previdência que atuaram entre 2015 e 2025.
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O governo Bolsonaro, durante o período em que Lorenzoni exerceu o cargo, teve um papel relevante na investigação. Além do ex-ministro, a CPMI também pretende ouvir outros ex-diretores do INSS, além de representantes de confederações e associações sindicais que podem ter sido afetados pelos desvios investigados pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU).
Na sessão anterior da CPMI, a empresária Thaísa Hoffman, esposa de Virgílio Oliveira Filho, ex-procurador-geral do INSS, prestou depoimento. Ambos compareceram sob uma ordem de habeas corpus, concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu que permanecessem em silêncio durante o interrogatório.
A falta de respostas, especialmente em relação à evolução patrimonial e à negociação de um imóvel de alto valor, gerou descontentamento entre os membros da comissão.
O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar, não obteve esclarecimentos importantes, o que suscita dúvidas sobre a eficácia das investigações em curso.
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Espera-se que novos depoimentos ocorram até 17 de novembro, com o objetivo de avançar nas apurações em colaboração com a Polícia Federal e a CGU.
Fonte: André Anelli
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