CPMI do INSS aprova pedido de prisão de Carlos Roberto Ferreira Lopes

Carlos Roberto Ferreira Lopes é preso e solto após depoimento em comissão; INSS terá ex-integrantes chamados a prestar esclarecimentos.

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(Imagem de reprodução da internet).

CPMI do INSS Aprofunda Investigação com Prisão Preventiva e Convocações

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) intensificou suas investigações, aprovando o pedido de prisão preventiva do presidente da Conafer (Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais), Carlos Roberto Ferreira Lopes. A solicitação será encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o seu arresto em flagrante durante um depoimento na CPMI, motivado por suspeita de falso testemunho.

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do colegiado, alertou que testemunhas que mentirem enfrentarão voz de prisão, e que a condução coercitiva será aplicada a quem não se submeter à CPMI. Além disso, a comissão está prevendo a oitiva do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, em decorrência do esquema de descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas, revelado pela CGU e pela Polícia Federal.

A CPMI também aprovou diversos pedidos de convocações, incluindo ex-servidores do INSS, empresários e integrantes de associações. Destacam-se os pedidos de convocação de Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, ex-procurador-geral do instituto, com a quebra de sigilo telemático aprovada, e da esposa Thaisa Hoffmann Jonasson, com oito pedidos de convocação e quebra de sigilo telefônico e telemático. Outros servidores do INSS, como Jucimar Fonseca da Silva e Jobson de Paiva Silveira Sales, também tiveram seus pedidos de convocação aprovados.

Além disso, a comissão aprovou novos pedidos que visam o empresário Maurício Camisotti, já preso desde setembro, e a quebra dos sigilos bancário e fiscal do advogado Nelson Wilians, que se recusou a responder perguntas da CPMI. Por acordo, a CPMI decidiu retirar de pauta os pedidos de convocação de Thaisa Daiane Silva e Edjane Rodrigues Silva, além do requerimento de retirada do sigilo do depoimento do delegado da Polícia Federal Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi. A investigação continua com o objetivo de apurar as fraudes nos benefícios do INSS.

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