A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está investigando um esquema de fraudes milionárias no pagamento de aposentadorias. O deputado União Brasil do Alagoas, relator da comissão, em depoimentos recentes, mencionou o senador PDT do Maranhão, Weverton Rocha, e o deputado PSD do Minas Gerais, ambos citados em sessões anteriores da CPMI.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Contestações e Negações
Weverton Rocha negou envolvimento em qualquer irregularidade, classificando a menção de seu nome pelo relator como “estranha”. O senador afirmou não ser investigado e não estar citado em nenhuma investigação, ressaltando que o relator deveria focar em oferecer respostas concretas para combater fraudes no INSS.
Ele também contestou a versão de que Rodrigo Correa, sócio de Rocha em uma empresa de contabilidade, a Voga, estivesse envolvido no esquema.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Rodrigo Correa, segundo Rocha, é sócio da Voga, um escritório de contabilidade com mais de 1.000 clientes e atuação em oito estados, que presta serviços para diversas empresas, incluindo a do relator. O senador tem mais de 10 anos de parceria com o escritório.
Investigações Adicionais e Ligações
O deputado Euclydes Pettersen, também mencionado na CPMI, possui ligações com Alexandre Guimarães, ex-diretor de Governança, Planejamento e Inovação do INSS. Guimarães é investigado por receber R$ 313 mil de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Alexandre Guimarães afirmou que suas indicações a cargos no INSS foram obtidas através da distribuição de currículos a congressistas e admitiu ter participado de uma “reunião rápida” com Pettersen. O deputado mineiro, porta-voz da Conafer, destinou R$ 2,5 milhões em emendas parlamentares ao ITT, ONG ligada à confederação, para programas de capacitação e inseminação de gado em Minas Gerais.