A sessão de hoje, sexta-feira, 10 de dezembro, traz a expectativa da divulgação do Índice de Preços de Consumo (IPC) – Personal Consumption Expenditures (PCE) referente a outubro. Conhecido como a “inflação do FED”, este índice é a medida preferida pelo Federal Reserve, o banco central americano, e desempenha um papel crucial na formação de expectativas sobre as taxas de juros nos Estados Unidos.
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No entanto, a análise dos dados deve ser feita com cautela. A quinta-feira, 18, registrou a divulgação da inflação medida pelo Consumer Price Index (CPI) de novembro, com números surpreendentemente baixos. A inflação acumulada em 12 meses no índice geral desacelerou para 2,7% em relação aos 3,0% registrados nos 12 meses até outubro.
O núcleo da inflação, que exclui os preços mais voláteis de alimentos e energia, recuou para 2,6% em 12 meses, em comparação com os 3,0% de outubro.
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Essa desaceleração pareceu bem-vinda para os americanos, que enfrentam um custo de vida elevado. Contudo, economistas alertaram que essa redução provavelmente é resultado de distorções nos dados econômicos, causadas pela paralisação do governo americano, que durou 43 dias.
A divulgação do CPI de novembro é parte de uma série de dados governamentais que estão sendo publicados com atraso, devido à paralisação entre 1º de outubro e 12 de novembro.
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O índice de inflação de outubro não foi calculado, pois a paralisação prejudicou a capacidade das agências de processar dados econômicos. A coleta de dados para o cálculo do índice de novembro também começou tardiamente. Como os dados de outubro estavam ausentes, as variações mensais da inflação não puderam ser calculadas para a maioria das categorias que compõem o índice.
Os preços ao consumidor subiram 0,2% de setembro a novembro, resultando em uma taxa média de 0,1%. Em setembro, os preços haviam subido 0,3% em termos mensais.
Os economistas esperavam uma alta de 0,3% em novembro, mantendo a inflação em 12 meses inalterada em 3%. O núcleo do CPI também subiu 0,2% de setembro a novembro, apenas 0,1% por mês. Considerando que os dados do CPI são revisados no mês seguinte à sua publicação, espera-se uma alteração significativa na primeira divulgação de 2026.
