Correios registram prejuízo de R$ 6 bilhões; empresa busca R$ 20 bilhões em empréstimo e reestrutura operação.
Os Correios enfrentam uma situação financeira crítica, com um prejuízo acumulado de R$ 6 bilhões até setembro. Esse valor representa um aumento de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o rombo era de R$ 2,1 bilhões.
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A informação foi confirmada pelas demonstrações contábeis aprovadas nesta sexta-feira (28) pelo conselho de administração da estatal.
A empresa busca um empréstimo de R$ 20 bilhões, com garantia do Tesouro Nacional. As negociações estão em andamento com um “pool” de bancos, tanto públicos quanto privados. O governo considera a obtenção do empréstimo como essencial para evitar o colapso da empresa.
O empréstimo será dividido em parcelas e o pagamento deverá começar a ser estruturado para evitar juros. O prazo total de pagamento será de 15 anos, com um período de carência de pelo menos dois anos antes do início dos pagamentos. A expectativa da estatal é sair do vermelho e começar a gerar lucro a partir de 2027.
Além do empréstimo, a empresa implementará um plano de reestruturação que inclui a demissão de pelo menos 10 mil funcionários e o fechamento de até 1 mil agências. A estratégia visa melhorar a eficiência e reduzir custos.
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A longo prazo, os Correios avaliam a possibilidade de abrir capital e vender ações na Bolsa de Valores, mantendo o controle da União.
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