Correios descartam privatização e preveem impacto positivo de R$ 7,4 bilhões

Correios não privatizarão e buscam parcerias com setor privado. Gestão avalia R$ 20 bilhões em financiamento com garantia do Tesouro Nacional.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, declarou nesta segunda-feira (29) que a empresa não está considerando a privatização. A gestão avalia, no entanto, parcerias com o setor privado, incluindo modelos societários. Rondon enfatizou a abertura da empresa a diferentes abordagens, buscando soluções que se adequem às necessidades atuais.

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Financiamento com Garantia do Tesouro

A estatal está buscando um financiamento de até R$ 20 bilhões, com garantia do Tesouro Nacional. Essa garantia diminui o risco para instituições financeiras, o que pode resultar em juros mais baixos e condições mais favoráveis para a operação.

O Tesouro Nacional assume a responsabilidade pelo pagamento da dívida caso a empresa não consiga honrá-la.

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Reestruturação de Despesas e Receitas

O plano de reestruturação, que se estende de 2025 a 2027, prevê uma redução anual de despesas de R$ 4,2 bilhões. Além disso, a empresa espera aumentar suas receitas em R$ 1,7 bilhão. A estatal também planeja gerar R$ 1,5 bilhão com a venda de imóveis.

Medidas de Otimização

Para alcançar as metas de redução de despesas, os Correios implementam um programa de demissão voluntária para até 15 mil empregados. A empresa revisará cargos com alta remuneração e reavaliará os planos de saúde e previdência. Essas medidas devem começar a ter impacto em 2028.

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Impacto Financeiro Estimado

A combinação dessas ações deve gerar um impacto positivo de R$ 7,4 bilhões por ano no caixa da estatal. A empresa também planeja fechar aproximadamente mil unidades, o que contribuirá para a economia adicional de R$ 2,1 bilhões por ano.

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