Correios anunciam reestruturação com demissão em massa e pedidos por salários

Correios anunciam reestruturação com demissão em massa de 10 mil funcionários. Medida visa crédito de R$ 20 bilhões e estabilidade financeira da estatal.

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(Imagem de reprodução da internet).

Correios Implementam Plano de Reestruturação com Demissão em Massa

Os Correios estão conduzindo um plano de reestruturação que envolve a demissão de aproximadamente 10 mil funcionários, representando 8,6% do quadro atual da estatal. As saídas devem ocorrer através do novo Programa de Demissão Voluntária (PVD), embora o número final de desligamentos ainda esteja sendo avaliado e pode ser superior ao inicialmente previsto.

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Essa medida de corte de despesas é considerada crucial para a companhia como parte do plano de reestruturação. O objetivo principal é garantir a segurança aos bancos e à União na obtenção de um crédito de R$ 20 bilhões, com garantia do Tesouro Nacional.

O anúncio do ajuste de contas foi feito ao Tribunal de Contas da União (TCU).

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As unidades técnicas do TCU acompanharão a execução do plano e a participação do governo federal na operação de crédito, incluindo o possível envolvimento de bancos públicos. A estatal detalhou que a primeira fase do plano reestruturação operacional e financeira consiste em três grupos de medidas: Corte de despesas operacionais e administrativas; Busca pela diversificação de receitas, com recuperação da capacidade de geração de caixa; Recuperação da liquidez da empresa, de modo a retomar sua competitividade e a garantir estabilidade na relação dos Correios com empregadas e empregados, clientes e fornecedores.

Recentemente, em meio à tentativa de ajuste de contas da empresa, os funcionários passaram a cobrar aumento salarial e garantias trabalhistas. Federações e sindicatos que representam os trabalhadores dos Correios se reuniram com o presidente da estatal, Emmanoel Rondon. “Estamos sem contratação desde o último concurso de 2011, quando tínhamos 128 mil trabalhadores.

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Hoje contamos com apenas 86 mil. Também falamos com o presidente que é preciso corrigir o plano de cargos e salários”, disse, na ocasião, José Aparecido Gandara, presidente da Findect (Federação Interestadual dos Empregados dos Correios).

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