Diretoria busca cortar gastos e estabilizar situação financeira da empresa.
A diretoria do Corinthians, liderada por Osmar Stabile, iniciou o planejamento para a temporada de 2026. A gestão busca reduzir custos e conter o caos financeiro do clube, cuja dívida total atinge R$ 2,7 bilhões.
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A contenção de despesas passará pela redução da folha salarial do elenco, considerada uma das mais altas do país. A Itatiaia apurou que a diretoria trabalha com a possibilidade de saída de jogadores com vencimentos elevados e rendimento abaixo do esperado. A medida também deve alcançar funcionários do CT Joaquim Grava e do clube social.
Paralelamente, o clube tenta aumentar as receitas. A diretoria entende que o Corinthians recebe valores defasados em setores estratégicos e, por isso, busca renegociar o patrocínio máster do uniforme e os naming rights da Neo Química Arena. Há ainda negociações avançadas para trocar a empresa responsável pelo estacionamento do estádio.
O plano também prevê venda de jogadores. A partir de janeiro, a diretoria avaliará com atenção eventuais propostas por seus principais ativos, como Breno Bidon, Gui Negão e Yuri Alberto.
Nos últimos dias, surgiu a possibilidade de Fabinho Soldado deixar o Corinthians a partir de 2026. Publicamente, o presidente Osmar Stabile reforça a confiança no executivo de futebol, mas a permanência dele não está garantida. A Itatiaia apurou que o tema será debatido internamente.
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Neste momento, o Corinthians negocia a renovação do lateral-esquerdo Fabrizio Angileri, cujo contrato vai até o fim da temporada. O clube também manifesta interesse em adquirir Maycon em definitivo, mas a negociação é considerada complexa — principalmente por causa da dívida com o Shakhtar Donetsk, dono dos direitos econômicos do volante. Maycon é homem de confiança da comissão técnica e vive boa fase, consolidado como titular absoluto.
Enquanto planeja 2026, o Corinthians também tenta solucionar pendências na Fifa para evitar novas punições. A ideia é quitar a dívida com o Santos Laguna, pela compra do zagueiro Félix Torres, ainda neste ano, utilizando recursos do repasse da LFU (Liga Forte União do Futebol Brasileiro). Paralelamente, o clube busca acordo com o estafe de Matías Rojas, que cobra valores atrasados de direitos de imagem, e tenta dialogar com o Talleres, que reclama de falta de pagamento pela transação envolvendo o meia Rodrigo Garro.
O Corinthians está em um processo de reestruturação financeira e administrativa, buscando garantir sua sustentabilidade a longo prazo. As negociações e decisões tomadas nos próximos meses serão cruciais para o futuro do clube.
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