Coreia do Norte reafirma compromisso nuclear, acusando ONU de ameaçar soberania
Vice-chanceler critica: medida é “equivalente a renúncia à soberania e ao direito à existência”
Coreia do Norte Insiste em Programa Nuclear
O vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Kim Son Gyong, declarou nesta segunda-feira (29) que o país não desistirá de seu programa nuclear. A declaração foi feita durante sua participação na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.
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Kim Son Gyong argumentou que exigir a desnuclearização da República Popular Democrática da Coreia seria equivalente a uma renúncia à soberania e ao direito à existência do país, além de violar sua Constituição.
Reforçando a Soberania Norte-Coreana
O vice-ministro enfatizou que a Coreia do Norte jamais abriria mão de sua soberania, abandonaria o direito à existência e não violaria sua Constituição. Ele atribuiu essa posição à crescente ameaça de agressão dos Estados Unidos e seus aliados, e à dissuasão física de guerra.
Diálogo e Sanções
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou o desejo de se encontrar com Kim Jong-un ainda neste ano. No entanto, Kim tem ignorado os apelos de Trump para retomar a diplomacia direta, que não resultou em acordos para interromper o programa nuclear norte-coreano.
Posição Internacional e Sanções da ONU
A Coreia do Norte está sob sanções do Conselho de Segurança da ONU desde 2006. As medidas têm sido constantemente reforçadas, visando interromper o desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos por Pyongyang. A Rússia e a China agora defendem o alívio das sanções por motivos humanitários.
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Relações Diplomáticas em Expansão
A Rússia estreitou laços diplomáticos e militares com a Coreia do Norte desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022. O presidente Vladimir Putin e Kim Jong-un visitaram os países um do outro, e a Rússia utiliza tropas norte-coreanas para combater as forças ucranianas.
