Coreia do Norte Supervisiona Construção de Submarino Nuclear e Testes de Mísseis
Em 25 de dezembro de 2025, a agência estatal da Coreia do Norte divulgou imagens da visita do líder Kim Jong Un a um estaleiro onde está sendo construído um submarino nuclear com capacidade de 8.700 toneladas. Acompanhado de sua filha, Ju Ae, Kim observou testes de mísseis de longo alcance, demonstrando o avanço das capacidades militares do país.
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As imagens mostram o líder norte-coreano em conjunto com autoridades militares na instalação que abriga a construção da embarcação.
Segundo a agência KCNA, o submarino projetado possui propulsão nuclear e a capacidade de lançar mísseis guiados com alcance estratégico. A construção faz parte do plano do Partido dos Trabalhadores para modernizar a Marinha, que representa uma das cinco prioridades do regime para expandir suas capacidades militares.
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O foco na modernização da Marinha reflete a percepção de Pyongyang de que a segurança nacional depende de uma força naval robusta.
Testes de Mísseis e Avaliação de Tecnologias
Na quarta-feira, 24 de dezembro, Kim Jong Un supervisionou o teste de um novo míssil de longo alcance próximo à costa leste da Coreia do Norte. O disparo teve como objetivo avaliar tecnologias relacionadas ao desenvolvimento de sistemas de defesa de alta altitude.
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De acordo com a KCNA, os alvos foram atingidos a uma distância de até 200 km.
Análise de Especialistas e Perspectivas de Pyongyang
Especialistas sul-coreanos indicam que o formato do casco do submarino sugere a presença de um reator nuclear, e que a embarcação pode estar próxima de entrar em operação. Kim Jong Un declarou que o fortalecimento das capacidades nucleares e a modernização da Marinha são “essenciais e inevitáveis” diante de um cenário internacional que, em sua visão, “está longe de ser pacífico”.
O líder norte-coreano também criticou os planos da Coreia do Sul de desenvolver um submarino de propulsão nuclear com apoio dos Estados Unidos, argumentando que essa iniciativa amplia as tensões na Península Coreana e representa uma ameaça à segurança nacional.
A situação na região continua sob observação.
