Copom mantém Selic em níveis altos, sem corte em janeiro e alerta para riscos

Copom mantém Selic em alta: Ata do Banco Central sinaliza cautela e sem corte em janeiro. Mercado espera manutenção da taxa Selic.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reconheceu um cenário positivo para a redução das expectativas de inflação. No entanto, a ata do Comitê, divulgada na terça-feira, 16, manteve uma postura firme, sem indicar a possibilidade de corte na taxa básica de juros em janeiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A taxa Selic, atualmente no maior patamar desde 2006, continuará em níveis elevados, de acordo com o documento.

Análise de Economistas e o Mercado

Economistas consultados pela EXAME concordaram que a manutenção da Selic em alta por um período prolongado praticamente eliminou a chance de um corte em janeiro. A avaliação se baseou na persistência da postura do Copom e nos resultados positivos já observados na inflação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Detalhes da Reunião do Comitê

Na reunião deste mês, os diretores do Banco Central concluíram que a manutenção da taxa de juros é adequada para garantir que a inflação alcance a meta estabelecida. O Comitê reafirmou seu compromisso em conduzir uma política monetária cautelosa para controlar a inflação.

Riscos Identificados pelo Banco Central

O Banco Central sinalizou alguns riscos que podem impactar a inflação, como uma inflação de serviços mais resiliente do que o esperado e a influência de políticas econômicas externas e internas que poderiam elevar a taxa de juros. A falta de disciplina fiscal também foi apontada como um fator de risco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Mercado de Trabalho e Reformas Estruturais

O Comitê observou que o mercado de trabalho está em um patamar apertado e que há sinais de desaquecimento. Além disso, o Banco Central enfatizou a necessidade de um debate mais aprofundado sobre as mudanças no mercado de trabalho e o impacto das reformas estruturais na economia.

Sair da versão mobile