Copom mantém Selic em 15% e avalia cenário como “persistente”. Banco Central mantém postura restritiva e alerta para inflação.
Na quinta-feira, 6 de novembro, o comunicado da 274ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) gerou reações negativas no mercado financeiro. A manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, amplamente prevista, foi considerada um sinal de persistência de uma política monetária restritiva.
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O mercado já indicava uma probabilidade de 98% para essa decisão.
O que faltou no comunicado foi qualquer indicação sobre o momento em que os juros podem começar a cair. O texto reforçou a postura do Comitê, utilizando a expressão “permanece vigilante”, indicando que o Banco Central continuará atento à evolução da inflação e da economia.
A avaliação do BC permanece negativa, com foco nas expectativas desancoradas, projeções de inflação elevada e resiliência da atividade econômica.
O comunicado ressalta que, para garantir a convergência da inflação à meta, é necessária uma política monetária contracionista por um período prolongado. A incerteza do cenário atual exige cautela na condução da política monetária, conforme avaliado pelo Comitê.
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O Banco Central manteve a possibilidade de elevar os juros se for considerado necessário. O comunicado enfatiza a postura vigilante e a flexibilidade da política monetária, deixando claro que o Comitê não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado.
A balança comercial de outubro foi projetada em um superávit de US$ 6,20 bilhões. Em outubro, o resultado anterior foi de US$ 2,99 bilhões.
Não foram divulgados indicadores econômicos relevantes nos Estados Unidos.
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