A última Super Quarta do ano foi marcada pela manutenção da taxa Selic no Brasil e pelo corte de juros nos Estados Unidos. O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa de juros inalterada pela quarta vez consecutiva. Paralelamente, o Federal Reserve (Fed) dos EUA reduziu a meta de juros, situando-a em um intervalo de 3,5% a 3,75% ao ano.
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Carry Trade e Diferenciais de Juros
Essa dinâmica entre as taxas de juros entre Brasil e Estados Unidos impulsiona o chamado “carry trade”. Investidores estrangeiros buscam empréstimos em países com taxas de juros mais baixas, como os EUA, e aplicam esses recursos em países com taxas mais altas, como o Brasil.
A diferença entre as taxas, conhecida como diferencial de juros, é um fator crucial nesse tipo de operação.
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Impacto do Cenário Político no Câmbio
A aversão ao risco no mercado brasileiro foi intensificada pelo cenário político interno, especialmente com a confirmação da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência. Essa situação impacta a percepção de risco, influenciando o comportamento dos investidores e o mercado de câmbio.
Desempenho do DXY e Pressionamento do Real
A divulgação do Fed e a consequente queda no índice DXY (que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas) geraram valorização de diversas moedas globais. No entanto, no Brasil, o real enfrentou pressão, com o câmbio se descolando do alívio externo devido às incertezas políticas.
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