Copom mantém juros em 15% e sinaliza cautela com cenário global

Copom mantém juros em 15% e alerta para riscos globais. Decisão unânime reflete incertezas e pressão inflacionária.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano pela terceira vez consecutiva. A decisão foi unânime, refletindo um cenário externo ainda incerto, principalmente devido à política econômica dos Estados Unidos e à tensão geopolítica global.

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O comunicado do Copom destacou a necessidade de cautela para países emergentes.

Projeções de Inflação e Crescimento Econômico

Apesar da melhora nas projeções de inflação, que ainda se mantêm acima da meta estabelecida pelo Banco Central, o Copom observou positivamente a moderação no crescimento da atividade econômica. O mercado de trabalho, por outro lado, continua apresentando sinais de dinamismo, um ponto de atenção para o Comitê.

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Juros acima de 15% Ainda em Consideração

Uma das principais surpresas para o mercado foi a manutenção da sinalização de que o Copom não hesitará em retomar o ciclo de ajuste das taxas de juros caso considere apropriado. Isso significa que juros acima de 15% ao ano ainda são uma possibilidade, devido aos riscos inflacionários.

Cenário Econômico Global e Expectativas

O cenário econômico global, com expectativas desancoradas e projeções de inflação elevadas, continua sendo um fator crucial. A resiliência da atividade econômica e as pressões no mercado de trabalho também são observadas pelo Copom. Para garantir a convergência da inflação à meta, uma política monetária contracionista por um período prolongado é necessária.

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Análise do Mercado e Perspectivas Futuras

O consenso do mercado previa uma manutenção dos níveis atuais de juros em dezembro. A ausência de uma amenização no tom do comunicado pode manter a projeção inicial. O Brasil possui o segundo maior juros reais do mundo, com 9,74%, superado apenas pela Turquia.

Analistas da XP Investimentos e do Banco Inter apontam para a necessidade de novas leituras de inflação e atividade para convencer o Copom sobre a eficácia da política monetária restritiva.

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