Copom e dados internacionais influenciam mercado financeiro. Taxas de DIs sobem, Focus projeta inflação e Copom acompanha dados nos EUA.
A segunda-feira (3) no mercado financeiro brasileiro foi marcada por uma sessão de poucas movimentações, com as taxas de DIs (Depósitos Interbancários) apresentando leves altas em relação aos ajustes realizados na sexta-feira (31). Os investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que será divulgada na quarta-feira (5), e também acompanham os dados econômicos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
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Na taxa DI para janeiro de 2028, observou-se um aumento de 2 pontos-base, fechando em 13,16%. A taxa para janeiro de 2035 também subiu, elevando-se para 13,58% com um aumento de 4 pontos-base em relação ao ajuste anterior, que estava em 13,543%. Essa dinâmica reflete a expectativa do mercado em relação à decisão do Copom.
O boletim Focus do Banco Central revelou que a mediana das projeções dos economistas para a inflação neste ano é de 4,56%, com uma ligeira variação para 4,55%. Para o próximo ano, a projeção permanece em 4,20%. As expectativas para a taxa Selic até o final de 2025 mantêm-se em 15%, enquanto para o final de 2026, a estimativa é de 12,25%.
Adicionalmente, o Índice de Gerentes de Compras (IGM) para a indústria brasileira, compilado pela S&P Global, subiu para 48,2 em outubro, indicando uma contração pelo sexto mês consecutivo. Nos Estados Unidos, o Índice de Gerentes de Fornecimento (ISM) industrial também apresentou uma leve queda, de 49,1 para 48,7 em outubro, mas ainda acima de 42,3, o que sugere uma expansão geral da economia.
Nos Estados Unidos, a paralisação do governo continua a gerar incertezas. A expectativa é que apenas dados da iniciativa privada sejam divulgados, como o indicador de emprego privado ADP, na quarta-feira. A decisão do Federal Reserve (banco central americano) sobre a taxa básica de juros também é um ponto de atenção, com dúvidas sobre uma possível redução em dezembro.
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O rendimento do Treasury de dez anos, referência global para investimentos, subiu 1 ponto-base, atingindo 4,112%, enquanto o retorno do papel de 30 anos avançou 3 pontos-base, a 4,695%. A expectativa é de que esses números influenciem as decisões de investimento e a postura do Federal Reserve.
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