COP30 prioriza saúde e clima: Plano de Belém surge como referência global. Afya atua na Região Norte, enfrentando desafios climáticos em populações ribeirinhas.
A Conferência das Partes da Trinta (COP30) consolidou a saúde como um tema central na agenda climática global. O Plano de Ação de Belém, lançado pelo Ministério da Saúde do Brasil, representa um marco importante, sendo o primeiro documento global dedicado a auxiliar países na adaptação de seus sistemas de saúde aos efeitos das mudanças climáticas.
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O plano incorpora medidas práticas de vigilância e monitoramento em saúde, políticas baseadas em evidências, fortalecimento de capacidades e a promoção da inovação e produção sustentável em saúde.
A Afya, um ecossistema de educação e tecnologia em medicina do Brasil, demonstrou desde cedo seu compromisso com a saúde e o clima. Em resposta às demandas de médicos, professores e alunos que atuam na Região Norte, a Afya reconheceu as necessidades específicas das populações ribeirinhas, quilombolas e povos indígenas, que frequentemente enfrentam desafios como saneamento inadequado, falta de acesso à água encanada e dificuldades no acesso a serviços de saúde bucal, devido à dependência da água e da terra, impactadas pelas mudanças climáticas.
A Afya tem integrado conteúdos sobre clima e saúde em seu currículo e plataformas de atualização médica, além de realizar fóruns, projetos de pesquisa e extensão voltados ao tema. A instituição utiliza o aplicativo Afya Whitebook, utilizado por um terço dos médicos brasileiros, para monitorar surtos de doenças em tempo real, auxiliando na detecção precoce de picos de doenças como a dengue.
Estudos demonstram que o grupo Afya aumentou em 12% o número de médicos por mil habitantes, e reduziu em 15% as internações por doenças evitáveis por vacinação.
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Cássia Lopes, coordenadora do curso de Medicina da Afya em Abaetetuba (PA), destaca a sensibilidade da crise climática na Amazônia, devido à baixa qualidade de vida e geografia da região. Enchentes e secas prolongadas afetam o bem-estar das populações vulneráveis, que dependem do rio e da floresta para sua subsistência.
A falta de saneamento e a proliferação de arboviroses, como a dengue e a malária, representam desafios significativos. A necessidade de médicos que compreendam essas particularidades regionais e sejam sensíveis às diferenças na alimentação, comportamento e tempo de deslocamento para centros médicos é crucial para garantir o acesso à saúde na região.
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