COP30 em Belém reúne líderes mundiais para discutir ações contra a crise climática. Aliança dos Pequenos Estados Insulares e G77+China participam da cúpula.
Todos os anos, a Conferência Climática da ONU, conhecida como COP, gera centenas de manchetes sobre os esforços globais para combater a crise climática. A edição deste ano, a COP30, está acontecendo na cidade brasileira de Belém, localizada no coração da floresta tropical.
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Essa cúpula, que se estenderá de 10 a 21 de novembro, busca reunir líderes mundiais para discutir e definir ações em relação às mudanças climáticas.
A Conferência das Partes (COP) é um encontro anual onde países signatários do Tratado Climático da ONU de 1992, chamado Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), se reúnem. O objetivo é trabalhar juntos para enfrentar o problema das mudanças climáticas, reconhecendo que é um desafio global que exige soluções conjuntas.
O Brasil, atualmente na presidência rotativa, organiza a cúpula, estabelecendo a agenda e buscando ações e objetivos comuns entre os governos.
Um dos pontos centrais da COP30 é o reconhecimento da vulnerabilidade de grupos como os povos indígenas, que enfrentam ameaças diretas devido à exploração de recursos naturais. Há uma ênfase na necessidade de eliminar gradualmente o uso de combustíveis fósseis, em vez de apenas estabelecer novas metas de redução de emissões.
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A cúpula também aborda o reconhecimento do fracasso em atingir a meta anterior de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius.
A escolha de Belém, uma cidade amazônica, visa enfatizar a importância das florestas mundiais, que continuam sendo alvo de atividades como exploração madeireira, mineração e extração de combustíveis fósseis. Durante a cúpula, os negociadores dos países definirão suas prioridades e avaliarão as posições uns dos outros.
Os temas devem começar a surgir, enquanto os países e as empresas anunciam planos de ação e compromissos de financiamento para projetos.
A COP30 reúne governos nacionais, grupos como a Aliança dos Pequenos Estados Insulares (que enfrentam ameaças existenciais devido ao aumento do nível do mar), o bloco G77+China, o Grupo Africano e o Grupo BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China).
As negociações são complexas e podem levar a impasses, com os países defendendo seus interesses nacionais. Os negociadores trabalham por longas horas para encontrar compromissos, e as decisões finais são aprovadas por consenso, muitas vezes após discussões intensas.
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