COP30 em Belém: Desafios e Compromissos na Luta Contra as Mudanças Climáticas

COP30 inicia em Belém e debate metas climáticas com ONU e especialistas. André Corrêa do Lago destaca urgência na redução de emissões globais.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Conferência das Partes (COP30) teve seu início oficial nesta segunda-feira (10), em Belém, no Pará. O evento se desenrola em um momento crucial, marcado pela conclusão do décimo ano do Acordo de Paris, que estabeleceu metas de emissão para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, com base nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs).

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A situação atual levanta questões sobre o progresso das ações climáticas em escala global.

Considerações do Presidente da COP30

André Corrêa do Lago, presidente da COP30, destacou a complexidade da situação, enfatizando que a questão das emissões frequentemente gera resistência entre os países, com receio de serem responsabilizados. Ele propõe uma abordagem mais abrangente, buscando uma percepção comum de que todos os países devem colaborar para alcançar os objetivos climáticos.

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A análise das NDCs, segundo ele, precisa ser feita de forma mais eficiente para evitar atrasos.

Análise das Metas Climáticas

Um estudo recente da Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que as metas de emissão estabelecidas nas NDCs atuais seriam insuficientes para reduzir as emissões em 10% até 2035. Essa avaliação reforça a urgência na necessidade de ações mais ambiciosas e coordenadas entre os países.

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Discussões e Compromissos Internacionais

Nas últimas edições das COPs, os países estabeleceram metas de transição para reduzir o uso de combustíveis fósseis e triplicar o financiamento oferecido por países desenvolvidos aos países em desenvolvimento, com o objetivo de alcançar US$ 300 bilhões anuais.

No entanto, a meta anterior de US$ 100 bilhões não foi cumprida. A definição de indicadores para a Meta Geral de Adaptação (GGA) é um ponto central das discussões.

Indicadores e Desafios da Transição

Em Bonn e Brasília, especialistas propuseram uma lista de 100 indicadores que abrangem diversas áreas, como saúde, agricultura e saneamento. A avaliação desses indicadores ocorrerá em Belém. A transição energética, com o fim do uso de combustíveis fósseis, é um desafio central, e a qualificação da mão de obra para a produção de energias renováveis é uma preocupação expressa pelas nações desenvolvidas, enquanto os países em desenvolvimento buscam acesso à energia, financiamento e infraestrutura.

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