COP30 em Belém debate mudanças climáticas com 190 países. Acordo incerto? EUA dificultam transição energética. China lidera com tecnologias verdes.
Com a abertura da COP30, que reúne mais de 190 países, o foco recai sobre os desafios nas negociações. A cúpula, realizada na cidade amazônica de Belém, terá duração de duas semanas e busca abordar questões cruciais relacionadas às mudanças climáticas.
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Um dos principais pontos de incerteza reside na definição dos objetivos dos países participantes. Há dúvidas sobre se haverá um acordo final, considerando o cenário político global atual e os esforços dos Estados Unidos para dificultar a transição para longe dos combustíveis fósseis.
Alguns países, incluindo o Brasil, sugerem que as nações se concentrem em iniciativas menores, que não necessitem de consenso. Essa abordagem reflete experiências passadas de cúpulas da COP, onde promessas grandiosas frequentemente não foram cumpridas.
A China emerge como um ator importante nas negociações, com tecnologias verdes de baixo custo liderando a transição energética global. A presença de líderes indígenas, que viajam de barco dos Andes, também é notável, exigindo maior voz sobre a gestão de seus territórios, afetados pelas mudanças climáticas e atividades como mineração e extração de madeira.
Cientistas de diversas instituições alertam para a instabilidade da criosfera, com o degelo de geleiras e outros espaços congelados em um ritmo alarmante. A COP30 enfrenta o desafio de superar tensões geopolíticas e interesses de curto prazo, priorizando a segurança e estabilidade global diante da mudança climática.
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A agenda da COP30 inclui a votação de prioridades, com discussões sobre a possibilidade de estabelecer um plano para abandonar os combustíveis fósseis. A busca por consenso sobre como implementar essa transição é um dos grandes mistérios da cúpula.
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