Consumidores americanos priorizam bem-estar: gastos com saúde sobem com Wegovy e Mounjaro. NielsenIQ aponta 48% querem presentes focados em saúde.
À medida que se aproximam as festas de fim de ano, novas tendências começam a moldar os hábitos de consumo. A crescente preocupação com o bem-estar, projetada para movimentar US$ 8,5 trilhões até 2027 (Global Wellness Institute), está influenciando as escolhas dos consumidores americanos.
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Uma pesquisa da NielsenIQ revela que 48% dos norte-americanos planejam presentear com itens focados no bem-estar durante a temporada festiva.
O Dia de Ação de Graças, celebrado em 27 de novembro, está vendo mudanças. Dados indicam que cerca de 25% das famílias que celebram o feriado pretendem reduzir ou eliminar o consumo de bebidas alcoólicas e optar por refeições preparadas em casa.
Essa redução no consumo de álcool é uma tendência consistente, conforme um levantamento da Gallup em agosto.
Um levantamento da Gallup divulgado em agosto mostrou que o consumo de bebidas alcoólicas nos Estados Unidos atingiu o nível mais baixo da história. Dados também indicam que 44% dos consumidores desejam aumentar a ingestão de vitaminas e suplementos no próximo ano, impulsionando as vendas do setor.
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A busca por um estilo de vida mais saudável é evidente. Cerca de 63% dos consumidores consideram o sono o principal pilar da saúde, refletido na alta procura por produtos como sprays de travesseiro e fronhas de seda. Varejistas estão se preparando para atender a essa demanda.
A Target anunciou o lançamento de mais de 2.000 novos produtos voltados à saúde e ao autocuidado em 2025, com mais da metade deles com preço inferior a US$ 10. O Walmart ampliou seu sortimento de produtos wellness com marcas clinicamente respaldadas, como Ritual e Nutrafol, focadas na saúde integral e digestiva.
As transformações no consumo também são impulsionadas pela popularização de medicamentos para o controle do peso nos Estados Unidos. Estimativas indicam que o mercado global desses medicamentos deve alcançar US$ 150 bilhões até 2030. Em 2026, o segmento pode movimentar R$ 7,5 bilhões no Brasil.
Dados da Niq mostram que 40% dos estadunidenses que utilizam fármacos como Wegovy, Mounjaro e Ozempic reduziram em até 40% a ingestão calórica, refletindo em uma queda de 6% nos gastos com supermercados. Apesar da economia, mais da metade dos entrevistados está disposta a pagar mais caro por produtos mais saudáveis e funcionais.
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