Conselho do FGTS aumenta limite para Minha Casa Minha Vida em R$ 12,5 bi

Conselho do FGTS aumenta limite para Minha Casa Minha Vida; acesso à moradia popular é reforçado. Ana Paula Lacerda da Silva explica ajuste.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu aumentar os valores máximos permitidos para imóveis no programa Minha Casa Minha Vida. Aprovada na terça-feira, 11 de novembro de 2025, a alteração visa ampliar o acesso à moradia para famílias de baixa renda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O novo teto para as faixas 1 e 2 do programa agora é de R$ 275 mil, com variações dependendo do tamanho do município.

Faixas de Renda Beneficiadas

A medida impacta principalmente famílias com renda mensal de até R$ 2.850 (faixa 1) e aquelas com renda entre R$ 2.850 e R$ 4.700 mensais (faixa 2). Além disso, famílias rurais com renda anual de até R$ 66.000 também estão incluídas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ajustes nos Limites Municipais

Os ajustes nos limites foram definidos com base na população de cada município. Cidades com mais de 750 mil habitantes tiveram um aumento de R$ 264 mil para R$ 275 mil. Municípios entre 300 mil e 750 mil habitantes passaram de R$ 250 mil para R$ 270 mil.

Em cidades com entre 100 mil e 300 mil habitantes, o teto subiu de R$ 230 mil para R$ 245 mil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Revisão Contínua e Orçamento

A conselheira Ana Paula Lacerda da Silva explicou que a revisão dos limites é resultado de um monitoramento constante da pressão sobre os tetos em diferentes regiões, especialmente em municípios entre 100 mil e 750 mil habitantes. Ela ressaltou que a gestão do FGTS é dinâmica, com análises semanais e ajustes para garantir a conformidade e a equidade na tabela. O orçamento para sustentar os novos tetos é de R$ 12,5 bilhões em descontos e o orçamento global da habitação popular é de R$ 142,1 bilhões, sem incluir o Maranhão.

Expansão do Acesso à Moradia Popular

As medidas visam ampliar significativamente o acesso à moradia popular para famílias de menor renda, reforçando o caráter inclusivo da política habitacional. Paralelamente, foi lançada uma nova linha de crédito habitacional para a classe média, com o teto de imóveis financiados no SFH (Sistema Financeiro de Habitação) elevado de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões em outubro.

Sair da versão mobile