Conselho de Segurança da ONU reúne-se para debater ataque israelense ao Catar

Reunião ocorre nesta quarta-feira; Brasil e Rússia denunciam ofensiva “flagrante violação do direito internacional”

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(Imagem de reprodução da internet).

Após o ataque de Israel ao Catar, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas realizará uma reunião nesta quarta-feira (10/09) para debater a nova agressão israelense e a situação no Oriente Médio. “A reunião sobre a situação no Oriente Médio está marcada para amanhã às 15h, horário local (19h GMT, 10 de setembro),” disse a missão sul-coreana, que atualmente preside o órgão da ONU.

Antes, representantes do Paquistão e da Argélia solicitaram uma reunião do Conselho de Segurança da ONU após os ataques israelenses contra a capital do Catar, Doha.

Na terça-feira (09/09), o exército israelense (IDF) realizou um ataque contra a direção do movimento de resistência palestino Hamas, sediado em Doha. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou que Israel é responsável pelo ataque.

Posteriormente, o Hamas declarou em um comunicado que a tentativa israelense de eliminar integrantes de sua comitiva em Doha não obteve sucesso. Contudo, reconheceu que o incidente resultou na morte de pelo menos seis indivíduos.

Rússia e Brasil condenam o ataque.

A chancelaria russa considera o ato de Israel uma grave violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas. O bombardeio infringe a soberania de um Estado independente, intensificando as tensões no Oriente Médio.

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Ademais, o ataque ao país-mediador das negociações indiretas Israel-Hamas constitui uma ação que visa desestabilizar os esforços internacionais de paz, constatou a diplomacia russa. “A Rússia reiterou seu posicionamento favorável ao cessar-fogo na Faixa de Gaza e à solução do problema palestino com base no direito internacional”.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota condenando o ataque de Israel contra uma área residencial em Doha, capital do Catar. O documento também reitera o apelo por um cessar-fogo permanente em Gaza, a retirada total das forças israelenses do território palestino, a interrupção das ofensivas na Cisjordânia, Líbano e Síria, a libertação dos reféns e o levantamento urgente de todas as barreiras à entrada e distribuição de ajuda humanitária.

Segundo dados do Ministério da Saúde Palestino na Faixa de Gaza, o número de mortos em Gaza após o início da operação israelense excede 64.600, e o número de feridos ultrapassa 163.300.

Com TeleSUR e Sputnik.

Fonte por: Brasil de Fato

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