Conselho de Defesa avalia trégua proposta com EUA, Egito e países árabes no Sudão

Conselho de Defesa reunirá para avaliar proposta de trégua no Sudão, com apoio de EUA, Egito, Emirados e Arábia Saudita. Crise humanitária se agrava com relatos de violência

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(Imagem de reprodução da internet).

Conselho de Defesa e Segurança Reunirá para Avaliar Proposta de Truque

O Conselho de Defesa e Segurança se reunirá nesta terça-feira (4) para examinar uma proposta apresentada por um grupo de países, informou uma fonte governamental à AFP, uma semana após a tomada da cidade de El Fasher pelas Forças de Apoio Rápido (FAR).

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A situação no Sudão continua tensa, com o Exército em guerra com as FAR desde abril de 2023.

Em outubro, as FAR capturaram o último reduto das Forças Armadas oficiais na região de Darfur e parecem estar planejando um ataque à província central de Kordofan. A reunião do Conselho de Defesa e Segurança visa discutir a proposta de trégua, que envolvem os Estados Unidos, Egito, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

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O grupo ‘Quad’, composto por essas nações, tem negociado por meses para alcançar uma trégua no conflito do Sudão, que já dura mais de 30 meses. Em setembro, o grupo propôs uma trégua humanitária de três meses, seguida por um cessar-fogo permanente e uma transição de nove meses para um regime civil.

O governo sudanês, que apoia o Exército, rejeitou o plano na ocasião. Relatos indicam que, após a ofensiva das FAR contra El Fasher, houve relatos de assassinatos em massa, violência sexual, ataques a trabalhadores humanitários, saques e sequestros.

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O Tribunal Penal Internacional (TPI) expressou “preocupação sincera” com os relatos e alertou que os “atos, se confirmados, podem constituir crimes de guerra e crimes contra a humanidade”.

Crise no Sudão Agrava-se, Alerta ONU

O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu nesta terça-feira o fim do “pesadelo de violência” no Sudão, ao alertar que a crise no país africano está se agravando rapidamente.

Guterres instou as partes beligerantes a “sentem agora mesmo à mesa de negociações e acabem com este pesadelo de violência” e advertiu que “a terrível crise no Sudão (…) está saindo do controle”.

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