A pouco mais de um mês da final da Copa Libertadores, o Peru enfrenta um período de instabilidade política. O presidente recém-empossado, José Jerí, decretou estado de emergência em Lima e na cidade vizinha de Callao por 30 dias. A medida visa conter uma onda de violência que tem afetado a capital peruana. A Conmebol, por sua vez, monitora de perto a situação, mantendo a data prevista para a final no Estádio Monumental, mas em contato constante com as autoridades locais.
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Palmeiras e Flamengo em Busca da Taça
Palmeiras e Flamengo são os dois clubes brasileiros ainda vivos na competição. Recentemente, representantes da Conmebol se reuniram com os presidentes Leila Pereira (Palmeiras) e Luiz Eduardo Baptista (Flamengo), além de representantes de LDU e Racing, que também disputam a semifinal. A reunião ocorreu na sede da entidade em Luque, no Paraguai.
Situação em Lima e Alternativas para a Final
O estado de emergência, declarado uma semana antes do término do período da final, permite que o governo peruano utilize as Forças Armadas para patrulhar as ruas e restringa direitos civis, como a reunião e a inviolabilidade do domicílio. Essa medida foi tomada em meio à crise política desencadeada pela destituição da presidente Dina Boluarte, em 10 de outubro, sob a acusação de “incapacidade moral”.
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Assunção como Possível Local para a Final
Caso a Conmebol decida alterar o local da final, Assunção, no Paraguai, surge como uma alternativa. A cidade já sediará a final da Copa Sul-Americana em 22 de novembro. Em 2019, a entidade também precisou transferir a final entre Flamengo e River Plate, que originalmente seria sediada em Santiago, no Chile, para Lima, devido a protestos.
Partidas de Ida das Semifinais
Nas semifinais, o Flamengo enfrenta o Racing nesta quarta-feira (22) no Maracanã, no jogo de ida. O Palmeiras visita a LDU em Quito, na quinta-feira (23). As partidas de volta ocorrerão nos dias 29 e 30 de outubro.
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