Relatório final da 5ª CNPM estabelece diretrizes do novo plano nacional e apresenta a plataforma DataMulheres para políticas públicas.
Na tarde de 1º de outubro de 2025, em Brasília, as participantes da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres aprovaram o relatório final, composto por 15 propostas. Este documento, resultado de debates e instâncias municipais e estaduais, visa compor as diretrizes do novo Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, buscando aprimorar ações para as mais de 100 milhões de mulheres no Brasil, em toda a sua diversidade. A conferência representa um marco na luta por igualdade de gênero, redução da jornada de trabalho e garantia de condições dignas para todas.
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Durante a plenária final, foram aprovadas 33 moções com 98% de votos favoráveis. A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, enfatizou a importância de continuar a luta, buscando um mundo de paz, com a liberdade das mulheres e o fim da violência. Paralelamente, o Ministério das Mulheres lançou a plataforma DataMulheres, uma ferramenta digital de informações sobre a realidade socioeconômica das mulheres brasileiras. Desenvolvida pelo Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, em parceria com a Dataprev, a plataforma integra dados de diversos ministérios e instituições, como o IBGE e o TSE, visando fortalecer a gestão pública e a produção de análises sobre as desigualdades de gênero.
A ministra Márcia Lopes também assinou um edital para doação de veículos a secretarias e organismos municipais de políticas para as mulheres em todo o país, com um investimento de R$ 10 milhões. Além disso, foram firmados acordos de cooperação técnica com os Correios, o Ministério do Trabalho e Emprego, e o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Esses acordos visam ações de enfrentamento à violência contra as mulheres, promoção de qualificação profissional para vítimas de violência, e o fortalecimento do combate à violência política contra as mulheres.
Durante a conferência, foram lançadas duas cartilhas em parceria com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, da ONU Mulheres e da ONU Direitos Humanos. Uma delas, “Todas as Mulheres: Dignidade, Cidadania e Direitos Humanos para Travestis e Mulheres Trans”, apresenta os fundamentos legais da proibição de discriminação contra travestis e mulheres trans, além de destacar conquistas recentes e recomendações de mecanismos internacionais de direitos humanos. A outra cartilha, “Mulheres nas Ações Climáticas: participação política na construção de um futuro digno e justo”, aborda os impactos das mudanças climáticas para as mulheres, ressaltando o papel fundamental das mulheres na busca por soluções para a crise climática.
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