A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, na quarta-feira (3), um conjunto de leilões com potencial de investimento de R$ 21,7 milhões para auxiliar os produtores de feijão do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A medida visa comercializar até 50 mil toneladas do cereal da safra 2024/2025, estabilizar o mercado e garantir o pagamento do preço mínimo aos agricultores.

Os recursos serão empregados em duas formas de subvenção: o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (PEPRO) e o Prêmio para Escoamento de Produto (PEP), cada um com 25 mil toneladas destinadas aos leilões.

O anúncio ocorreu na Expointer, em Esteio (RS), com a presença do presidente da Conab, Edgar Pretto, e do diretor de Operações e Abastecimento, Arnoldo de Campo, que explicaram como será a assistência aos feijoeiros da região Sul do país.

Pretto declarou que a medida visa assegurar a renda no campo e a estabilidade dos preços para o consumidor. “Desejamos licitar até 50 mil toneladas de feijão para reduzir este mercado e assegurar que o produtor receba o mínimo pelo custo de sua produção. Dessa forma, ele permanece motivado a continuar plantando feijão e os preços são equilibrados nas prateleiras dos supermercados”, afirmou.

Realização de leilões nos dias 10 e 11 de setembro

Os leilões públicos iniciais ocorrerão nos dias 10 e 11 de setembro. Estarão disponíveis 25 mil toneladas no Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (PEP) e mais 25 mil toneladas no Prêmio para Escoamento de Produto (PEP).

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No dia 10, programam-se operações voltadas exclusivamente para a agricultura familiar, com a disponibilização de 7.500 toneladas em feijão e 7.500 toneladas em pepro. No dia subsequente, os leilões estarão abertos a todos os produtores e cooperativas.

Produtores em ambas as modalidades devem comprovar a venda do grão para indústrias de beneficiamento ou comerciantes fora da região de origem. As empresas participantes do PEP devem adquirir o produto de agricultores familiares pelo preço mínimo e assegurar o escoamento do feijão.

Cada produtor poderá entregar até 8,4 toneladas de feijão, contemplando o PEPro e o PEP. É necessário estar inscrito na Bolsa de Mercadorias, no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) da Conab, além de estar regular no Sicaf e no Cadin.

O valor mínimo definido para a colheita é de R$ 181,23 por saca de 60 quilos para o feijão comum e de R$ 152,91 para o feijão preto. A previsão é que a ação contribua para diminuir as flutuações no mercado e aumente a receita de agricultores familiares da região Sul.

Fonte por: Brasil de Fato