Compras de Natal na Saara: Um Panorama do Consumo em 2025

Na véspera do Natal de 2025, a Saara, no centro do Rio de Janeiro, pulsava com a energia da última hora das compras. Milhares de pessoas, como Heriton Lopes, de 58 anos, e Simone Reis Rodrigues, de 44 anos, buscavam presentes para suas famílias. A dinâmica do comércio de rua refletia o comportamento do consumidor brasileiro, que frequentemente adia suas compras até o último momento.

Heriton, em busca de macacões e camisetas para suas filhas e netos, encontrou a Saara como uma opção para garantir que todos tivessem algo para o Natal. Simone e seu filho, Benjamin, de 11 anos, estavam em busca de uma bola de futebol, e apesar de terem esperado na porta da loja, ainda não tinham conseguido comprar a bola desejada.

A atmosfera da Saara, com promoções e a variedade de produtos, atraía consumidores como Graziele Soares, de 22 anos, que seguia uma tradição familiar de comprar calcinhas para atrair sorte.

Apesar da movimentação, os consumidores não sentiram o impacto da inflação, que havia subido apenas 0,1% em comparação com o Natal de 2024, conforme dados da FGV. Produtos como roupas, produtos de saúde e beleza apresentaram aumentos, mas itens como calçados e eletrônicos registraram quedas de preços.

A FGV atribuiu essa dinâmica a um consumo mais aquecido, impulsionado pelo mercado de trabalho e pela retomada de bens de consumo semiduráveis.

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Apesar dos desafios do câmbio e dos custos logísticos, a ceia do Natal de 2025 prometia ser mais barata, com quedas nos preços de alimentos como azeite, arroz e batata. A alta da carne bovina, no entanto, ainda pressionava o orçamento de muitos consumidores.

A situação era diferente dos anos anteriores, com um crescimento menor da economia global e uma melhora nas safras, o que se refletia em preços mais acessíveis para o consumidor.