Várias companhias aéreas suspenderam suas operações de voo para a Venezuela devido a um alerta emitido pelos Estados Unidos, em meio a tensões na região do Caribe. A medida visa garantir a segurança dos passageiros e tripulações. A Gol, Iberia (Espanha), TAP (Portugal) e Avianca (Colômbia) foram as primeiras a anunciar o cancelamento de voos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Cancelamentos e Motivações
A Latam Airlines, a maior companhia aérea da América Latina, também cancelou voos programados de Bogotá para Caracas. A decisão foi motivada pela prioridade dada à segurança dos passageiros e tripulações. A Latam Airlines Colombia informou que monitoraria diariamente a situação para manter os passageiros informados sobre a evolução da situação.
Companhias que Continuam Operando
Apesar do cenário de cancelamentos, algumas companhias aéreas mantiveram suas operações na Venezuela. As empresas Rutaca, Laser, Estelar e Venezolana de Aviación anunciaram que continuariam operando normalmente. A Rutaca opera para Cuba e Trinidad e Tobago, a Venezolana de Aviación para o Panamá, e a Laser oferece rotas para Espanha e Curaçao.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Operações de Outras Companhias
A Estelar, que atende países da América Central e da Europa, suspendeu temporariamente os voos para Madri nos dias 24, 26 e 28 de novembro devido à sua ligação com a Iberojet. A Laser também adotou uma medida similar para suas rotas para Madri. No entanto, ambas as companhias afirmaram que manteriam suas operações regulares em outras rotas nacionais e internacionais.
Contexto Político e Econômico
Os cancelamentos de voos ocorrem em um contexto de crescente tensão entre a Venezuela e os Estados Unidos. O governo Trump deslocou uma força naval e tropas para a região como parte da “Operação Southern Spear”. A Venezuela e os EUA apontam o “Cartel de los Soles” como responsável pelo tráfico de drogas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
