Expansão do Comércio Brasil-China: Crescimento de Micro e Pequenas Empresas
Um relatório do Centro Empresarial Brasil-China (CEBC) revela um aumento significativo na participação de micro e pequenas empresas no comércio com a China em 2024. O estudo demonstra que todos os portes de empresas expandiram sua atuação no mercado asiático desde 2008.
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Apesar desse crescimento, a balança comercial apresenta um desequilíbrio favorável à China. As microempresas registraram 313 exportações para o país em 2024, enquanto 10.974 atuaram como importadoras. Já as pequenas empresas contabilizaram 350 exportações e 9.692 importações, refletindo uma forte dependência de produtos manufaturados chineses.
O CEBC classifica as empresas por faturamento bruto anual: microempresa – até R$ 360 mil; pequena empresa – de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões; média empresa – de R$ 4,8 milhões a R$ 20 milhões; grande empresa – acima de R$ 20 milhões.
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Entre 2008 e 2024, o número de microempresas exportadoras aumentou de 83 para 313, enquanto o de importadoras saltou de 1.894 para 10.974, representando um crescimento de quase seis vezes. A China se consolidou como principal destino das compras das microempresas, superando a União Europeia e os Estados Unidos.
As pequenas empresas também apresentaram um aumento expressivo no comércio com a China. O número de exportadoras subiu de 189 para 350, com um avanço de 85,2%, e o de importadoras de 2.830 para 9.692.
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As empresas médias e grandes também ampliaram sua presença no comércio com a China. O número de exportadoras subiu de 1.405 para 2.330, e o de importadoras de 9.446 para 19.393.
O relatório destaca que as exportações brasileiras concentram-se em commodities agrícolas, minérios e petróleo, enquanto as importações são mais diversificadas, abrangendo principalmente artigos da indústria de transformação.