Os processos judiciais sobre o golpe se aproximam do fim, com a extrema-direita brasileira defendendo anistia nos protestos na Avenida Paulista.
Em uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, na segunda-feira (7), no Dia da Independência do Brasil, apoiadores de extrema-direita do ex-presidente Jair Bolsonaro exigiram anistia para aqueles que estão sendo julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por seu papel no ataque em 8 de janeiro.
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A manifestação, com grandes bandeiras americanas e camisetas com a imagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que promove uma alta tarifária contra o Brasil, também incluiu pedidos para a libertação de Bolsonaro, à medida que seu julgamento por acusações de tentativa de golpe se aproxima do fim. Os produtos foram relatados como vendidos por cerca de US$12.
A manifestação contou com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ex-membro da equipe Bolsonaro, além de Michelle Bolsonaro, esposa de Bolsonaro, e do pastor evangélico conservador Silas Malafaia, um dos organizadores do evento.
Falando do palco, o governador Tarcísio disse que a possível condenação de Bolsonaro seria uma “ferida que nunca cicatrizará”. Ele comparou o momento à Lei de Anistia de 1979, que controversamente perdoou crimes cometidos durante a ditadura brasileira. “Este processo é manchado. Assim como em 1979, precisa ser amplo e incondicional. Devemos garantir a liberdade. Precisamos nos reconectar com nossa tradição de pacificação. O país se libertará das garras do Partido dos Trabalhadores”, declarou, poucos dias após se juntar ao presidente Lula em Brasília para o lançamento de um grande projeto de infraestrutura.
Tarcísio também solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que agendasse a votação do projeto de lei de anistia: “Estamos vivendo em um Estado livre e democrático? Certamente não. É por isso que estamos aqui, exigindo anistia. Qual mensagem você quer enviar a Hugo Motta hoje? Nenhum presidente pode bloquear a vontade de uma maioria de mais de 350 deputados. Estou confiante de que ele levará a anistia para votação.”
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Na avenida, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse à BdF que a medida será aprovada após o julgamento de Bolsonaro. “Temos a maioria. Aprovaremos após o veredicto”, declarou.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder da sigla na Câmara dos Deputados, reiterou a mensagem. “Meu maior desejo é conseguir uma data para a votação. Conversei com Hugo Motta na última sexta-feira, mas ainda não temos uma. Minha impressão é que isso acontecerá logo após o julgamento, talvez na semana seguinte. Já temos em torno de 300 votos na Câmara”. “Estou certo de que o Senado também se manifestará positivamente, e [Presidente do Senado] Alcolumbre não conseguirá impedir.”
Na avenida, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse à BdF que a medida será aprovada após o julgamento de Bolsonaro. “Temos a maioria. Aprovaremos após o veredicto”, declarou. “Temos a maioria. Aprovaremos após o veredicto”, declarou.
Na avenida, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse à BdF que a medida será aprovada após o julgamento de Bolsonaro.
Fonte por: Brasil de Fato
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