Cogna Brilha com Estratégia de Transformação
A Cogna, uma empresa com quase 20 anos de atuação no mercado brasileiro, apresentou um desempenho notável em 2025, impulsionado por uma estratégia de transformação que visava otimizar suas operações e explorar novas oportunidades de negócio. A empresa, que começou como Kroton, uma gigante no setor de educação superior, passou por uma reestruturação profunda, focada em serviços educacionais e não mais na operação de escolas.
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Foco em Serviços Educacionais e Novos Negócios
A mudança de foco da Cogna se iniciou com a venda de suas unidades de educação básica para a Eleva, em 2021. Essa decisão permitiu que a empresa se concentrasse em seus serviços educacionais, explorando novas áreas de atuação e diversificando suas fontes de receita.
Uma dessas áreas foi o “Business to Government” (B2G), oferecendo material didático para governos estaduais e prefeituras, um segmento que antes era pouco explorado.
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Crescimento Expressivo e Resultados Operacionais
Em 2024, a Cogna registrou um faturamento de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões com soluções para os governos, um aumento significativo em relação aos R$ 30 a R$ 40 milhões que a empresa faturava anteriormente no âmbito do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
A empresa entregou mais de R$ 2 bilhões em EBITDA e R$ 1 bilhão em caixa operacional, o que gerou uma percepção positiva no mercado.
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Modelo “Asset Light” e Investimento em Tecnologia
A Cogna também se desfez de 35% de seus campi, fechando cursos presenciais que operavam no limite do deficitário. Essa estratégia permitiu que a empresa reduzisse seus custos fixos e se concentrasse em cursos híbridos ou totalmente digitais, especialmente em áreas como medicina, veterinária e direito.
A empresa investiu em tecnologia e infraestrutura, utilizando cerca de 60% do espaço físico de seus campi, e seus pólos educacionais são anteriores a 2018, com grande infraestrutura.
Perspectivas para o Futuro
O CEO da Cogna, Roberto Valério, expressou confiança na continuidade do bom desempenho da empresa em 2026, apesar do cenário macroeconômico desafiador e das eleições presidenciais. A empresa acredita que sua operação continua funcionando bem e que o negócio de servir escolas e universidades pode responder por 50% do faturamento da companhia em 10 anos, com um crescimento médio de 15% ao ano sem aquisições.