Cobre atinge recorde de US$ 12 mil/tonelada! Demanda por IA e tarifas de Trump impulsionam valorização anual excepcional. Especialistas preveem alta!
O cobre alcançou níveis recordes, ultrapassando os US$ 12 mil por tonelada, e está em trajetória de valorização anual excepcional, a maior desde a crise financeira de 2008. Essa ascensão meteórica do metal tem atraído grande atenção nos mercados globais.
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A valorização do cobre é impulsionada principalmente pela crescente demanda por tecnologias de inteligência artificial, que necessitam de infraestrutura elétrica e térmica robusta. O cobre é um condutor essencial na construção de data centers, e sua escassez tem gerado preocupações para empresas e governos em todo o mundo.
Além da IA, analistas apontam que a imposição de tarifas de 50% sobre produtos que utilizam cobre, anunciada pelo então presidente Donald Trump, também contribuiu para o aumento dos preços. O desequilíbrio entre oferta e demanda, agravado por gargalos logísticos e custos crescentes para as mineradoras, especialmente na América Latina, principal região produtora, também desempenha um papel crucial.
Diversos especialistas preveem um cenário positivo para o cobre. O JPMorgan estima que o preço do metal possa atingir US$ 12.500 por tonelada no segundo semestre de 2026, sustentado pela demanda tecnológica e pela expectativa de uma redução nas tarifas comerciais.
O Goldman Sachs apresenta projeções ainda mais otimistas, prevendo que o cobre possa chegar a US$ 15.000 por tonelada até o fim da década, representando um aumento de 22% sobre os preços atuais.
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O Santander, por outro lado, adota uma postura mais cautelosa, considerando que os preços de mercado já refletem as tendências positivas e as interrupções recentes na oferta. O banco projeta um preço médio de aproximadamente US$ 9.920 por tonelada para 2026.
A trajetória de valorização do cobre, impulsionada por múltiplos fatores, incluindo a demanda por inteligência artificial e desafios na oferta, sugere um cenário promissor para o metal nos próximos anos. No entanto, a incerteza do mercado e as interrupções na cadeia de suprimentos exigem uma análise cuidadosa e cautelosa.
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