CNI Projeta Crescimento de 1,8% para Economia Brasileira em 2026

CNI projeta crescimento de 1,8% para a economia Brasil em 2026, com juros altos e impacto na indústria e serviços.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta um crescimento de 1,8% para a economia brasileira em 2026, uma desaceleração em relação aos 2,5% previstos para 2025. Essa expectativa reflete uma combinação de fatores, incluindo juros reais elevados, a perda de dinamismo na atividade econômica e um mercado de trabalho ainda não totalmente aquecido.

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A entidade acredita que o Banco Central só iniciará a redução da taxa Selic a partir do ano seguinte, com uma meta de 12% ao final de 2026.

Impacto da Política Monetária

A CNI destaca que, mesmo com cortes na Selic, os juros permanecerão em níveis contracionistas, o que limitará o investimento e o consumo. A entidade ressalta que a política monetária, por sua natureza, terá efeitos graduais, mas ainda assim impactará negativamente a economia.

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Projeções para a Inflação

A expectativa é de que a inflação continue a perder força, com uma projeção de 4,1% para 2026. Essa desaceleração ocorre após um período de pressão sobre os preços de alimentos e serviços, aliviada por uma safra forte, a valorização do real e uma demanda mais moderada.

O grupo alimentos no domicílio já apresentava alta de 4,5% em 12 meses até outubro, com deflação recorrente na segunda metade do ano, sustentada pelo excesso de oferta agrícola e queda de preços de cereais e proteínas.

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Setores com Diferentes Perspectivas de Crescimento

A indústria de transformação deve apresentar um crescimento de apenas 0,5% em 2026, devido à importação de produtos e à demanda enfraquecida. A indústria extrativa deve subir 1,6%, impulsionada pelo petróleo e minério. Os serviços, por sua vez, mantêm-se como o principal motor da economia, com uma projeção de crescimento de 1,9%, refletindo a digitalização, a logística e o aumento da massa salarial.

O setor agropecuário, que teve um avanço expressivo em 2025 (9,6%), deve apresentar estabilidade (0%) em 2026, devido a uma safra moderada e menor impulso ao PIB.

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