CNI projeta 1,1% de crescimento industrial no Brasil em 2026, com inflação de 4,1%. IBGE aponta queda do IPCA para 4,46% em 2025.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta um crescimento de 1,1% para o setor industrial brasileiro em 2026, acompanhado de uma expansão da economia brasileira de 1,8% no mesmo ano. Essas projeções são acompanhadas de relatórios detalhados, disponíveis em formato PDF (400 kB e 4 MB).
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A CNI destaca que a taxa básica de juros, conhecida como Selic, em um patamar restritivo, pode impactar negativamente o crescimento econômico brasileiro em 2026.
Segundo a CNI, a manutenção da Selic em um nível elevado limita investimentos e o consumo de bens duráveis, setores sensíveis ao crédito. A confederação acredita que os efeitos retardados das taxas de juros reais elevadas continuarão a influenciar o crescimento, mesmo com a expectativa de uma redução gradual da Selic.
A CNI estima um crescimento de 2,5% para o PIB em 2025. Para 2026, a projeção é de 1,8% de crescimento, considerando a continuidade dos efeitos dos juros elevados. A confederação avalia que a indústria de transformação enfrentará desafios persistentes devido ao patamar dos juros.
A construção civil deve responder a estímulos governamentais. A CNI aponta que, embora o novo modelo econômico entre em vigor a partir de 2027, ajustes pontuais podem ocorrer a partir de janeiro de 2026, promovendo efeitos positivos no setor. A indústria extrativa manterá um nível de produção elevado, porém com um crescimento menos intenso em comparação com 2025.
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A CNI observa que a inflação perdeu força ao longo de 2025. O IBGE divulgou que a taxa anualizada do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) cedeu para 4,46%. A inflação voltou para o intervalo da meta. A CNI projeta uma desaceleração adicional para 2026, com a inflação terminando em 4,1%, conforme projeções da entidade.
A confederação ressalta que a política monetária permaneceu por tempo demais em nível restritivo, mantendo os juros reais acima da taxa neutra.
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