Setor comercial brasileiro projeta melhor desempenho desde 2014 com vendas de R$ 73 bilhões no Natal! CNC aponta demanda por vestuário e eletrônicos.
O setor comercial brasileiro demonstra um cenário promissor à vista do Natal. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta que este período pode representar o melhor desempenho desde 2014, com projeções de vendas próximas a R$ 73 bilhões, um aumento de 2% em comparação com 2024.
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Este otimismo reflete um momento positivo para o varejo nacional.
Levantamentos indicam que os itens mais procurados pelos consumidores são vestuário, calçados e acessórios, brinquedos e lembrancinhas, artigos de perfumaria e eletrônicos. Essas categorias demonstram a demanda sazonal característica da época natalina.
Lojistas relatam um aumento significativo no fluxo de pessoas nos centros comerciais, especialmente nos dias que antecedem o Natal. Essa movimentação reflete o comportamento de consumo tradicional da data.
Em uma pesquisa, seis em cada dez moradores declararam intenção de presentear alguém neste Natal, um número ligeiramente superior ao registrado em 2024. Essa expectativa reforça o espírito de solidariedade e troca presente associado à data.
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Apesar da expectativa de aumento nas vendas, o orçamento médio previsto para o Natal é de R$ 312 em 2024 e R$ 293 em 2025. Essa redução no poder de compra impõe desafios ao setor comercial.
No maior centro de comércio popular do país, lojistas projetam um crescimento de até 8% nas vendas. A aposta principal reside em produtos com personagens infantis, que representam uma “febre” entre os consumidores.
Vendas sobem, mas o acesso ao crédito caro freia o consumo. A taxa média de juros do crédito livre para pessoas físicas atingiu 58,3% ao ano, o maior nível desde 2017, elevando o risco de inadimplência e limitando compras de maior valor.
Segundo a CNC, 30,5% dos consumidores possuem contas em atraso, e 13,2% relatam dificuldades em cumprir compromissos financeiros, ambos em níveis recordes. A cesta de itens mais consumidos, medida pelo IPCA-15, deve subir 2,5% em 12 meses até dezembro, abaixo dos 6,1% de 2024, com maiores altas em joias, maquiagem e livros.
O setor comercial brasileiro apresenta um cenário de otimismo, impulsionado pela demanda natalina. No entanto, desafios como o alto custo do crédito e o endividamento da população podem impactar o desempenho do varejo nos próximos anos.
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