Lula critica falta de nome forte na oposição para 2026 em São Paulo.
O presidente nacional do Partido Progressista (PP), senador Ciro Nogueira (PI), declarou, em evento sobre segurança pública realizado em São Paulo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocupa atualmente a posição de favorito para a eleição presidencial de 2026.
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A declaração foi feita a jornalistas durante o evento.
Segundo Nogueira, Lula “é um avião que está voando sozinho” no cenário eleitoral atual, mas que “voa baixo”, em referência à ausência de um nome consolidado da oposição na disputa. Ele ressaltou que, se apenas um time está em campo, Lula é o favorito. Nogueira enfatizou que, quando o centro da direita se unir, ele voará muito mais alto e será benéfico para o país.
O senador evitou comentar quem deve liderar a chapa da direita no próximo ano. Governadores haviam discutido uma candidatura unificada, mas o movimento perdeu força devido a divergências internas e à resistência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente em prisão domiciliar, em assumir um papel de apoio público a um nome específico.
Durante a conversa com repórteres, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que estava ao lado de Nogueira, brincou dizendo que o senador “já tem o apoio de três governadores”, referindo-se também a Antônio Denarium (PP), de Roraima, e Eduardo Riedel (PP), de Mato Grosso do Sul.
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A vice-governadora do Acre, Mailza Assis (PP), também participou do encontro.
Nogueira voltou a citar a possibilidade de a direita se unir em torno de nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), considerados hoje os principais potenciais candidatos do campo conservador.
Tarcísio era esperado no evento, mas cancelou a participação.
Nogueira criticou Lula por declaração recente sobre tráfico de drogas, posteriormente revisada pelo presidente. “Só tenho a lamentar um presidente da República com esse tipo de pensamento. A sociedade não aceita esse tipo de posicionamento”, afirmou. Ele voltou a comentar a crise política na Venezuela, afirmando esperar que não haja intervenção externa no país comandado por Nicolás Maduro. Ainda assim, disse que, em sua visão, “chegou a hora de o povo da Venezuela tirar esse ditador do poder” e que espera que “o próprio Exército faça isso”.
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