O país registra mais de 700 óbitos a partir de 26 de junho em decorrência das chuvas.
Pelo menos 393 pessoas faleceram no Paquistão desde quinta-feira passada (14) em decorrência das fortes chuvas da monção. A Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA) informou, na terça-feira (19), que 356 desses óbitos ocorreram na província montanhosa de Khyber Pakhtunkhwa, no oeste, próxima ao Afeganistão.
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A agência informou que, em total, 706 paquistaneses faleceram a partir de 26 de junho em decorrência de inundações, cuja ocorrência se estende até meados de setembro. Paralelamente, prosseguem as operações para tentar localizar os corpos soterrados pela água e destroços.
Gul Hazir, morador da vila de Bar Dalori, relatou à AFP que a água da chuva chegou de dois lados e envolveu a vila.
“Foi como em filmes apocalípticos, ainda não acredito no que vi”, disse ele. “Nem sequer a água que nos atingiu primeiro, mas sim rochas e pedras, que caíram massivamente sobre nossas casas”, acrescentou.
Os moradores da região, sem energia elétrica, buscaram seus familiares e amigos nas últimas horas com instrumentos como pau, martelo e telefones celulares.
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Alguns, como Saqib Ghani, chegaram a procurar com as próprias mãos. O corpo do pai foi encontrado, porém ele continua procurando outros membros da família, soterrados pela lama causada pela chuva.
As monções anuais provocam destruição na Ásia central, gerando tempestades intensas que persistem por aproximadamente quatro meses.
Fonte por: Brasil de Fato
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